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Alimentação emocional pode provocar efeito sanfona

Você sabe o que é alimentação emocional? Muito comum atualmente, acontece quando as pessoas comem mesmo sem fome, em resposta a determinadas emoções, para preencher o que considera um “vazio” – neste caso não é no estômago. Uma das consequências é o ganho de peso e o chamado efeito sanfona, quando a pessoa engorda e emagrece frequentemente.

Na maioria dos casos, a causa são a ansiedade e o estresse. De acordo com a nutricionista Lara Natacci, sensações como tristeza, raiva ou culpa não melhoram depois que comemos. “Ao contrário, depois de comer demais para compensar esses sentimentos, vêm a frustração e a sensação de fracasso”, explica.

Associar a comida ao alívio para os problemas pode ficar programado no cérebro. Por isso, o mais indicado nesses casos é buscar orientação psicológica para neutralizar o comportamento compulsivo, além de acompanhamento nutricional e atividades físicas.

Também é importante identificar o que desperta o desejo de comer, além das necessidades do corpo, estimulando o emagrecimento com saúde. Quem se relaciona com os alimentos pela emoção tem tendência a consumir mais carboidratos, laticínios e gorduras, que em excesso causam aumento de peso e, consequentemente, doenças relacionadas à obesidade.

A publicitária Renata Lopes conta que costumava acordar de madrugada com vontade de comer. “Comecei a entender que aquilo não era fome. Eu estava satisfeita e geralmente era tarde da noite, principalmente quando estava com problemas. Não é fácil, mas tento me controlar e tenho ajuda de profissionais”, diz.

Introduzir frutas na alimentação pode ser uma das soluções para saciar a vontade de comer a todo momento. A nutricionista Cristiane Kovacs conta que o suco natural de frutas é uma boa forma de começar a ingerir esse tipo de alimento. “Outra opção é fazer um purê de frutas, onde a fruta será batida com um pouco de água, podendo ser adoçado com uma pequena porção de açúcar, se tornando uma boa opção de sobremesa”, ensina.

Outro alerta está para o consumo de embutidos, como presunto, bacon, salsicha ou mortadela, já que são de fácil acesso e de consumo rápido. “Não é preciso parar de comer, mas é bom evitar os embutidos de manhã e de noite. Fazer trocas por peixes e frangos. O segredo é saber comer com moderação”, explica o médico José Eluf Neto.

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