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Ansiedade e medo, em decorrência da pandemia, podem impedir das pessoas de terem decisões acertivas nos negócios com os pés no chão

Com mais de 120 mil pessoas mortas no Brasil em decorrência do coronavírus, cresce um sentimento nos brasileiros: o medo. Esse sentimento não tem relação apenas com a preservação da vida, em excesso as pessoas tendem a ficar acuadas, ter depressão, e terem a ideia fixa de que irão ficar sem trabalho e sem condições financeiras para se manterem. Para a professora de psicologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná), o medo é bem-vindo num primeiro momento, pois nos leva a tomar atitudes para enfrentar um perigo. O problema é quando temos o excesso desse sentimento.
1) Se atente a COF (Nova Lei de Franquia de Março de 2020)
Caso você opte por investir em um modelo de franquia, pesquise o segmento que deseja investir e leia todas as COFs (Circular de Ofertas) de cada franquia. A nova lei de franquia traz mais transparência a dados que outrora ficavam apenas no contrato. Como multas, contatos de franqueados existentes e que já saíram do modelo de negócio, qual o valor do aporte necessário, projeções de faturamento, e etc. Leia, fale com franqueados, e analise bem várias opções antes de optar por uma franquia. Aconselha Thaís Kurita, advogada da Novoa Prado especializada em franchising.
2) Analise o suporte da franqueadora e/ou estude bem como operar um negócio caso não opte por franquia
Em um momento tão instável como atual, aconselhamos ao indivíduo a optar pelo modelo de franquias. Por ser um modelo já testado e que já passou por outras crises políticas/econômicas no país. Analisar desde o estudo do ponto ao treinamento que terá são alguns dos deveres de casa do novo franqueado. No CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos), por exemplo, temos a Unicebrac que é uma verdadeira universidade para treinar novos franqueados e colaboradores. Pesquisar qual suporte terá antes, durante e após a compra da franquia é essencial para o sucesso da franquia que você optar. Esclarece Adriel Braga, Gerente de expansão do CEBRAC.
3) Respeite o seu emocional
Esse conselho parece óbvio, mas como advogada percebo que muitos candidatos a franqueados se preocupam com o aspecto legal e não com o seu mental. Isso porque na circular de oferta há dados importantes como a operação da franquia. Se é necessário trabalhar aos finais de semana, carga horária exigida para o negócio operar bem, dedicação necessária desse franqueado no operacional, entre outros. Por isso, a importância desse candidato avaliar a sua vida. Estou em uma fase que posso me dedicar 100% ao negócio?! Devo ter sócio?! Tenho equilíbrio para abrir um negócio no meio da pandemia?! São aspectos essenciais a serem avaliados antes de investir as suas economias em um negócio. Evidencia Thaís Kurita.
4) Pondere se está disposto(a) a mudar de cidade
Há muitos candidatos a franqueados que na ânsia de ter um negócio lucrativo acreditam que lidaram bem com o fato de mudar de estado e/ou região. Há muitos praças no interior com potencial para crescimento e perspectiva de qualidade de vida e lucratividade, porém somado a esses aspectos positivos vêm os ônus do início de qualquer negócio. Que são: a dedicação full time ao negócio, ficar longe de amigos e familiares, e etc. O candidato deve ponderar se tem estrutura mental/emocional para esta fase. Os ganhos surgem e não demoram a surgir dependendo da franquia. No CEBRAC, por exemplo, a margem de lucro pode chegar a 25% do faturamento bruto. Estamos falando de 40 mil reais mensais dependendo da praça. Logo, analisar o momento da vida atual, se compensa investir em mais de um negócio para se manter na cidade de origem e/ou mudar de local é importante para o sucesso do empreendedor.
5) Fuja da promessa de lucros imediatos
Seja no mundo do franchising ou fora dele não acredite em milagres. O valor do aporte que você fará no negócio será proporcional ao projetado para o lucro. Logo, distribua bem os recursos financeiros que possui e não coloque todos no mesmo negócio. Lembre-se da reserva de emergência e do conselho tão antigo das nossos avós: não coloque todos os ovos na mesma cesta. A lei é diversificar. Finaliza Kurita, advogada especializada em franchising.

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