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Festival de Cinema Se Mostra! apresenta curtas-metragens sobre o período de isolamento social

A Secretaria Municipal de Cultura (SMC) apresenta o Festival de Cinema Se Mostra! até 3 de agosto, com transmissão pelo Facebook e pelo YouTube do Centro Cultural da Penha (CC Penha). A iniciativa tem como intuito promover a divulgação e trazer mais visibilidade às produções audiovisuais brasileiras.
O evento cultural contará, ainda, com a exibição de curtas-metragens independentes, além de uma palestra gratuita sobre a escrita de roteiro audiovisual com o cineasta Leonardo Torres.
A edição do festival de 2021 é dividida em duas vertentes: Mostra Memória, com curtas produzidos antes de 2020, e Mostra Solitude, com materiais produzidos durante o período de isolamento social na capital. Todos os filmes estão liberados desde o último sábado (26) e podem ser vistos gratuitamente até o dia 3 de agosto. Já a palestra sobre roteiro também aconteceu no dia 26, após a exibição dos curtas, e também está disponível nos canais do CC Penha.
Programação:
Mostra Solitude – Solitude é uma ação de isolamento voluntário. As pessoas seguem todas isoladas fisicamente, mas as ideias não. O projeto piloto recebeu curtas produzidos em São Paulo durante o período de isolamento (respeitando os protocolos de segurança).
Fábula, de Mina Bellouere. Duração: 7 min. Sinopse: Uma fábula experimental baseada no texto “Ideias Para Adiar o Fim do Mundo’’, por Ailton Krenak.
Mais um dia, de Mariana Nolla. Duração: 1m35. Sinopse: Um projeto lírico, o curta foi desenvolvido em cima de um texto autoral sobre o processo de luto.
TransbordArte, de Gui Andrade. Duração: 3 min. Sinopse: Com a pandemia e um longo período de isolamento, ele não conseguia prosseguir com a vida que levava. Será que a arte poderá lhe ajudar a se redescobrir?
Índia Mãe, de Juan Matheus. Duração: 10 min. Sinopse: “Índia Mãe” é um paradoxo entre o passado sombrio do roubo de uma cultura, e o presente, ainda mais obscuro, do genocídio de uma identidade.
Mostra Memória – Memória é a faculdade de reter ideias, sensações e impressões adquiridas anteriormente. São acontecimentos que, por algum motivo, não são possíveis de esquecer. Foram aceitos curtas de todos os gêneros com a temática de produção livre.
Fôlego Vivo, da Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas-Umari. Duração: 25 min. Sinopse: Uma comunidade indígena do povo kariri, situada na Chapada do Araripe (zona rural do Crato/CE), reflete acerca da água: o mito indígena de recriação do mundo junto com as águas contra o mito desenvolvimentista capitalista de controle das águas e das corpas humanas e não-humanas que habitam o Rio São Francisco (Opará).
Quaresma, de Adriano Gomes. Duração: 13 min. Sinopse: É noite de quaresma em uma pequena vila rural. Tião, um velho roceiro local, conta para sua filha um conto dos anos 70 sobre uma garota que foge de casa na noite de quaresma para ir a uma festa.
Quietus, de Mina Bellouere. Duração: 3 min. Sinopse: Um homem foge de seus pecados pela floresta.
Memórias, de Coelho de Moraes. Duração: 3 min. Sinopse: O Homem e as duras lembranças que o prendem ao passado.
A Pelota Caridosa, de Vagner Vargas. Duração: 26 min. Sinopse: Estigmatizado como boêmio, mas admirado como literato. Rejeitado como bêbado, mas reverenciado como autor romântico. Ao fim do século XIX, o poeta pelotense Francisco Lobo da Costa (1853/1888), era deus e o diabo na cidade de Pelotas/RS.
Disponível até 03/08/2021. Todos os curtas serão liberados às 20h
Linguagem: audiovisual. Formato: on-line pelo Facebook e YouTube do Centro Cultural Penha (@ccpenha)
Duração: 90 minutos. Classificação: Livre                                                                Fonte: capital.sp.gov.br

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