Pacientes com sífilis podem iniciar o tratamento gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de São Paulo. O público pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima acessando a ferramenta Busca Saúde.
O tratamento é realizado com antibióticos e exige o acompanhamento médico, com exames clínicos e laboratoriais, para avaliar a evolução da doença. É importante ressaltar que o tratamento da sífilis deve ser estendido também aos parceiros sexuais.
Quem se infecta com a sífilis não desenvolve imunidade. Ou seja, mesmo após o tratamento médico, ainda é necessário continuar se protegendo para não se infectar novamente. Para isso, é essencial utilizar preservativo durante as relações sexuais.
Preservativos estão disponíveis para serem retirados gratuitamente em todas as unidades municipais de saúde da capital paulista, nos terminais de ônibus municipais, nas estações das Linhas 4-Amarela e 5-Lilás do metrô, nas estações Jabaquara e Tucuruvi (Linha 1-Azul), Consolação, Paraíso e Tamanduateí (Linha 2-Verde), Corinthians-Itaquera, Tatuapé, Brás e República (Linha 3-Vermelha), Sapopemba e São Mateus (Linha 15-Prata), além de quatro estações Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM): Guaianases (Linha 11-Coral), São Miguel Paulista, Engenheiro Goulart e Jardim Helena – Vila Mara (Linha 12-Safira).
Sífilis – A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Além das relações sexuais sem proteção, sua transmissão se dá por transfusão de sangue e contato com sangue contaminado.
No Brasil, o terceiro sábado do mês de outubro, é o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. A data tem como objetivo reforçar a importância do diagnóstico e do tratamento da doença que, se não tratada, pode ser fatal.
Mais de 30% das pessoas expostas a um parceiro sexual com a doença pode adquiri-la. Há três estágios da infecção: sífilis primária, sífilis secundária e sífilis terciária. A fase primária é caracterizada por pequenas feridas nos órgãos genitais que costumam aparecer espontaneamente e não deixam cicatrizes. É comum o surgimento de inchaço nos linfonodos (gânglios linfáticos) e ínguas nas virilhas.
Já a fase secundária apresenta manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas dos pés, além de sintomas comuns como febre, dor de cabeça e mal-estar.
Na terceira fase da infecção, o sistema nervoso central e sistema cardiovascular são comprometidos apresentando inflamação na principal artéria do corpo, a aorta, e lesões na pele e nos ossos.
Sífilis congênita – A sífilis congênita é transmitida da mãe para o feto por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada. Se não tratada, a sífilis materna pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal.
Na maioria dos casos, o bebê pode nascer aparentemente saudável e os sintomas começam a surgir nos primeiros meses de vida. Em recém-nascido os sintomas são: irritabilidade; incapacidade para aumentar de peso ou incapacidade de progredir; secreção com sangue pelo nariz; erupção precoce.
Já os bebês maiores apresentam dores nos ossos com dificuldade de locomoção ou paralisação do membro dolorido; inflamação articular; dentes anormais (cortados); perda visual; nebulosidade da córnea; audição reduzida ou surdez; cicatrização da pele ao redor das lesões precoces da boca, dos genitais e do ânus (denominadas rágades), além de placas acinzentadas do tipo muco no ânus e na vulva. Fonte: capital.sp.gov.br