Hábito comum nos primeiros meses de vida do bebê, o ato de chupar o dedo deve ser desestimulado pelos pais o quanto antes. Isso porque a prática pode trazer sérios danos à saúde bucal, capaz de provocar até problemas mais graves do que os causados pelo uso prolongado da chupeta e da mamadeira, por exemplo.
Com o tempo, chupar o dedo pode afetar o desenvolvimento das estruturas ósseas da boca e dos dentes, causando um desalinhamento da dentição decídua (conhecida como dentes de leite) e permanente, o que faz com que a correção ortodôntica, por meio do aparelho, seja ainda mais necessária para reverter esse problema. Além disso, a prática também pode trazer prejuízos para a fala, mastigação e respiração.
Chupar o dedo pode, ainda, facilitar infecções causadas por bactérias e vírus, caso a mão da criança não esteja higienizada ao ser lavada para a boca. Um exemplo disso é a síndrome mão-pé-boca, cuja transmissão ocorre por contato direto com alimentos e objetos contaminados.
Hábito de chupar o dedo na vida adulta
Pessoas que não tiveram a prática desestimulada durante a infância podem levar o hábito de chupar o dedo para a vida adulta. Quanto mais tempo e maior a frequência e força da sucção, maiores serão os problemas bucais para o indivíduo.
A interrupção do hábito é a única forma de corrigir o problema, podendo contar com o auxílio de placas dentárias e aparelho ortodôntico. Em casos mais graves, uma cirurgia pode ser indicada para correção ortognática.
Se for identificada alguma alteração na arcada dentária, o indicado é buscar corrigi-la o quanto antes com o tratamento adequado, pois com o tempo os dentes tendem a sofrer mudanças e ficam mais suscetíveis a outros problemas, o que torna a recuperação mais lenta.
Para receber uma avaliação e atendimento odontológico, basta procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência, onde o cidadão terá a orientação e encaminhamento necessário de acordo com seu caso. Fonte: capital.sp.gov.br