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Saiba como as dietas restritivas podem ser substituídas de forma segura

A corrida contra a balança faz com que muitas pessoas exagerem na busca pelo emagrecimento a qualquer custo ou, ainda, se submetam a dietas restritivas sem avaliação médica, colocando a própria saúde em risco. Tentativas frustradas de alcançar um peso compreendido como padrão ou aceitável socialmente podem acarretar transtornos que a longo, prazo necessitam de tratamento.
É importante destacar que as dietas são ferramentas oferecidas por nutricionistas, nutrólogos ou endocrinologistas; portanto, elas não devem ser seguidas sem orientação. A rede municipal de saúde, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece à população consultas e acompanhamento nutricional por meio das 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital, sempre que houver indicação.
Nestes equipamentos, os nutricionistas são os responsáveis pela prescrição de planos alimentares, por oferecer orientações nutricionais e outras formas de nutroterapia que sejam adequadas para a necessidade de cada pessoa. Além disso, eles acompanham o paciente em todo o processo de emagrecimento e reeducação alimentar, por meio das consultas de retorno.
Consequências negativas – As dietas muito restritivas são medidas extremas para quem deseja perder peso rapidamente. Entretanto, esse tipo de plano alimentar exclui componentes importantes para o bom funcionamento do corpo humano. Tido como um dos grandes vilões dos praticantes das dietas restritivas, normalmente os carboidratos são deixados de lado, porque carregam grandes quantidades de açucares – substância que facilita o ganho de peso.
Como consequência da ingestão insuficiente deste e de outros nutrientes, as dietas restritivas podem trazer resultados negativos como fraqueza, cansaço, indisposição, queda de cabelo, dores de cabeça e unhas fracas. Elas também podem, inclusive, acarretar distúrbios como anorexia, bulimia e compulsão alimentar.
Alimentação saudável – Segundo o Ministério da Saúde (MS), 75% das pessoas que optaram pelas dietas restritivas que proibiam a ingestão de carboidratos retornaram ao peso anterior. Isso acontece porque os carboidratos são nutrientes que auxiliam na recuperação muscular, isto é, ele é a principal fonte de energia para o organismo, e sem o componente a tendência do corpo é enfraquecer e “pedir” cada vez mais carboidrato (mais força). Neste sentido, vale ressaltar que, antes de escolher por uma dieta muito restritiva e colocar a saúde em risco, é recomendável a orientação de um médico ou de um nutricionista. O ideal é que os alimentos ultraprocessados e as receitas “mágicas” das dietas restritivas sejam substituídos por alimentos naturais e ricos em vitaminas, capazes de equilibrar o organismo e, como resultado, alcançar o almejado emagrecimento. Fonte: capital.sp.gov.br

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