No início do ano letivo sempre é um período de desafios. Espirro, tosse, nariz escorrendo e sintomas gastrointestinais são comuns nos pequenos logo após as aulas. Isso acontece porque a aglomeração de um grande número de crianças, dentro do mesmo ambiente, seja a sala de aula ou o transporte escolar, por um longo período, favorece a transmissão de doenças, principalmente as infectocontagiosas. A vacinação é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das intervenções de saúde pública com maior impacto na prevenção de doenças infectocontagiosas. A medida é fundamental para ajudar no amadurecimento do sistema imunológico dos pequenos e protegê-los contra doenças graves.
O início do período escolar sempre foi caracterizado pelo aumento da circulação das famosas viroses entre as crianças, elas se caracterizam por vírus que causam patologias respiratórias ou do trato gastrointestinal. Infelizmente, não existe só a Covid-19, temos sarampo, caxumba, catapora, difteria, tétano, coqueluche entre outras, que são doenças que podem ser prevenidas. Até os 9 anos de idade, existem 19 vacinas recomendadas para crianças pela Sociedade Brasileira de Imunizações. Nós temos que valorizar muito a vacinação como um todo, porque é o que você pode fazer para evitar a vulnerabilizar desses alunos.
Além da vacinação, existem outras medidas preventivas que podem ser adotadas tanto pelos pais quanto pela própria escola. Elas incluem: higienização das mãos; etiqueta respiratória, que é quando você usa um lencinho descartável ou a parte interna do braço para cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; não compartilhar alimentos nem material escolar ou objetos de uso pessoal; tentar manter os ambientes bem ventilados; higienizar frequentemente o local, inclusive as carteiras dos alunos; e, principalmente, estimular que os pais não levem o aluno doente para a escola.
As crianças são seres em construção e que ainda não sabem lidar com todas as suas emoções. Os pais e professores costumam não saberem enfrentar as birras, chutes, mordidas. Por falta de conhecimento, muitos educadores acabam gritando, batendo, colocando de castigo, e tudo isso a longo prazo destrói o emocional e a autoestima da criança. As escolas teriam que estar preparadas ao passar para as crianças a lidarem com suas emoções, hoje com a educação Socioemocional, que incluem atividades para serem aplicar em sala de aula. Nas férias são um período marcado por muitas alterações na rotina das nossas crianças, que vão desde a alimentação e o sono até o tempo de tela e a prática de atividade física, o ideal é tentar colocar a criança na rotina escolar antes do início das aulas em si. Isso envolve retomar uma alimentação balanceada e regular os horários de sono. Essas medidas não só ajudam a garantir uma melhor imunidade como deixar o retorno menos difícil psicológica e emocionalmente para os pequenos. Todo cuidado é pouco, vamos estar sempre observando e tentando da melhor forma possível ajuda-los, tanto na formação como na conduta, onde eles serão nossos representantes amanhã, rumo a um mundo melhor.