A disfagia, condição pouco conhecida, é uma alteração na deglutição que pode ocorrer com maior frequência em idosos e bebês. Tamanho o risco da dificuldade em passar o alimento da boca ao esôfago para seguir ao estômago, que a síndrome pode causar desnutrição, desidratação, pneumonia por aspiração e até levar à morte do paciente.
Os sintomas comuns são engasgos, tosse após as refeições, dor ao engolir, dificuldade ou lentidão em se alimentar e sensação de alimento parado na garganta.
A disfagia pode ter diferentes causas, entre elas neurológicas, mecânicas (alterações nas estruturas), por efeito colateral de medicamentos e devido ao envelhecimento.
Cerca de 25% dos idosos ativos, saudáveis e independentes já apresentam algum sintoma de alteração na deglutição, como dificuldade para engolir comprimidos, engasgos com saliva e líquidos, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia,
O diagnóstico inicial, normalmente, é feito por otorrinos, averiguando a parte inicial do trato digestivo, começando pela garganta, e, para fechar o diagnóstico, além da anamnese, são solicitados exames para que o tratamento adequado seja indicado o mais breve possível, já que a dificuldade da deglutição pode gerar perda de peso e infecções.
O tratamento começa após o diagnóstico e pode ter estimulação da musculatura, para promover mastigação mais lenta, bem como tratamento fonoterápico que tem por objetivo proteger a parte respiratória, como traqueia, brônquios e pulmão, com exercícios vocais.
A condição em recém-nascidos pode diminuir a expectativa de vida. Normalmente, a disfagia ocorre em bebês prematuros em que a parte neurológica não está maturada ainda. Fonte: saopaulo.sp.gov.br