A importância das abelhas para o equilíbrio do ecossistema consiste na polinização de flores que ocorre no momento em que buscam seu alimento: pólen ou néctar e, nessa busca por alimento, acabam visitando muitas flores.
A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras (parte do aparelho reprodutor masculino) de uma flor para o estigma (parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor (autopolinização) ou de uma flor de outra espécie (polinização cruzada). Sem esse deslocamento de pólen a maioria das plantas não seria capaz de se reproduzir. Esse processo pode ocorrer de diversas formas e com a ajuda de diferentes agentes, como as aves, o vento e as abelhas, que estão entre os polinizadores mais importantes pois apresentam partes bucais específicas para a coleta e também pelos no corpo, que ajudam a capturar o pólen. Para atrair as abelhas, as plantas apresentam flores com cores vivas e marcações típicas que indicam a posição onde está o néctar.
Apesar dessa posição de protagonista no reino animal, esses insetos estão sendo ameaçados de extinção por causa da atividade humana. Por serem organismos sensíveis, elas sofrem com a agricultura intensiva, defensivos agrícolas, poluição, introdução de espécies invasoras e apicultura sem planejamento.
Segundo técnicos da Divisão de Produção e Herbário Municipal (DPHM) da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), entre as árvores que garantem a presença dos insetos voadores nos jardins, praças, parques e canteiros estão: araçá, aroeira branca, cabeludinha, cambuí, cedro, cereja-do-rio-grande, embaúba branca, guabiroba, guaçatonga, ipê amarelo, ipê branco, jabuticabeira, paineira, pitangueira e demais frutíferas.
As mudas de algumas dessas espécies podem ser encontradas nos viveiros municipais da cidade, como o Viveiro Manequinho Lopes (VML) e o Viveiro Harry Blossfeld (VHB). Fonte: capital.sp.gov.br