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Câncer de bexiga: sangue na urina pode ser sinal de alerta

Em 2022, o Brasil registrou 11.370 novos casos de câncer de bexiga, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Desse total, 7.870 ocorreram em homens, diagnosticados com esta doença que atinge as células que revestem o órgão. O câncer de bexiga pode ser classificado em três diferentes tipos:
Carcinoma de células de transição: representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga;
Carcinoma de células escamosas: afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas;
Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.
Quando essa alteração atinge a bexiga, o organismo dá os sinais de alerta com sangue na urina, dor e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo. No entanto, esses sintomas nem sempre indicam câncer, mas, para a confirmação do diagnóstico, o paciente precisa realizar exames de urina e imagem, com a possibilidade de biópsia.
Tabagismo é fator de risco importante – De acordo com o Ministério da Saúde, homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. Outro fator é o tabagismo, que está associado a 50-70% dos casos. A exposição a diversos compostos químicos relacionados ao trabalho (construção civil, indústria, agropecuária etc.) também pode apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
A probabilidade de cura da doença depende do grau de evolução do câncer e o tratamento pode ser cirúrgico, com remoção do tumor via uretral (ressecção transuretral), retirada de parte da bexiga (cistotectomia parcial) ou mesmo remoção da bexiga (cistotectomia radical). A radioterapia (para tumor mais agressivo) e a quimioterapia são outras alternativas para tratar a doença. A idade e a saúde geral do paciente vão influenciar todo o processo.
Como forma de prevenção, é importante buscar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, evitar o tabagismo e praticar atividades físicas. Na capital paulista, as UBSs oferecem as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) à população, que abrangem sistemas e recursos terapêuticos que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção e de recuperação da saúde. Fonte: capital.sp.gov.br

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