Home / Saúde / Em cidades poluídas, fazer exercício ao ar livre exige alguns cuidados
16

Em cidades poluídas, fazer exercício ao ar livre exige alguns cuidados

Quem quer se exercitar ao ar livre em uma cidade grande como São Paulo pode encontrar alguns desafios. Um deles é a poluição causada pelos veículos, que ajudam no processo inflamatório do sistema cardiovascular.

Mas, isso não deve impedir a prática, já que o exercício físico regular diminui esse processo de inflamação sistêmica, protegendo o coração e vasos.

O pneumologista Ubiratan de Paula Santos explica que é possível se exercitar em grandes cidades em diferentes níveis, dependendo dos locais e do grau de poluição. “O recomendado é estar em vias secundárias de tráfego, a pelo menos 200 metros de corredores de veículos”, recomenda.

O sedentarismo é um problema que atinge os moradores das grandes cidades. A rotina estressante e cansativa impede muitas vezes que as pessoas reservem um tempo para se dedicarem aos exercícios. A auxiliar Ana Guimarães conta que, por conta do trabalho e de cuidar dos filhos, não sente vontade de se exercitar.

“Sei que é importante. Porém com a minha rotina fico muito cansada. Não consigo acordar mais cedo e não tenho ânimo para fazer a tarde”, afirma.

O oncologista Paulo Hoff explica que “os exercícios físicos podem combater a obesidade e auxiliam no equilíbrio hormonal, dois fatores de risco para o desenvolvimento de câncer, além de serem importantes na recuperação e reabilitação dos pacientes oncológicos, por assumirem um impacto positivo sobre corpo e mente”.

Outros grupos com dificuldade de mobilidade

Alguns grupos com dificuldade de mobilidade também devem evitar o sedentarismo. Para as grávidas, por exemplo, o ideal é não exagerar na hora da malhação, mas nunca abandonar a atividade física (sempre com o acompanhamento de um especialista).

Os idosos também devem ser atentar a manter uma rotina que inclua exercícios físicos moderados. A prática constante é um meio de manter os músculos firmes e o reflexo em dia, evitando tombos e lesões.

“Segundo a OMS, idosos fisicamente ativos tem a menor prevalência de depressão se comparado a idosos que não praticam atividade física. A autoestima está diretamente ligada a isso”, completa a fisioterapeuta Maria Simone Barreto.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *