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Rede Cozinha Cidadã se estende até 22 de agosto para alimentar população em situação de rua

O projeto Rede Cozinha Cidadã, realizado pela Cidade de São Paulo por meio da Coordenação de Políticas para a População em Situação de Rua (PopRua), da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, vem garantindo a alimentação de milhares de pessoas que vivem nas ruas, diariamente, desde abril, e deve se estender pelo menos até 22 de agosto. O programa distribui cerca de 7.500 marmitas por dia, preparadas por mais de 60 restaurantes cadastrados.
“O que o Cozinha Cidadã traz é que a alimentação não é por si só alimentação, mas um importante mecanismo para a construção da autonomia dessa população, suprindo outras necessidades do morador em situação de rua”, diz Juliana Quarenta, assessora técnica do Pop Rua.
A ação se mostrou eficaz na garantia de segurança alimentar para esses munícipes, muitas vezes famílias inteiras que encontraram, com a pandemia, maior dificuldade para a obtenção das refeições diárias. O Cozinha Cidadã circula pela cidade com a ajuda da frota de transporte escolar em pontos que foram mapeados para complementar, e não sobrepor, outros programas de alimentação da gestão municipal e da rede Bom Prato, aumentando a abrangência de serviços ao cidadão da Cidade de São Paulo.
Além disso, o Cozinha Cidadã auxilia os restaurantes, que também precisaram ficar fechados para o público durante vários meses como medida de prevenção do contágio do Coronavírus.
Cada restaurante recebe R$ 10 por marmita preparada, que precisa conter necessariamente uma série de elementos nutritivos, como uma proteína animal, carboidratos e vegetais. A preparação e distribuição desses alimentos foi mostrada em episódio da série Construindo Histórias no Youtube. Assista aqui.

Segundo pesquisa realizada pelo projeto, até 22 de julho, 55% dos restaurantes cadastrados alegaram que a participação no Cozinha Cidadã foi responsável por manter a empresa funcionando durante a pandemia. “Desses, a maioria é de restaurantes pequenos, com menos de 10 anos e menos de 10 funcionários, então atingimos diretamente a economia de pequenas empresas”, explica Gabriel Martins, também assessor do PopRua.
Fonte: capital.sp.gov.br

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