Devido às temperaturas mais baixas nesta época do ano, as pessoas ficam mais suscetíveis a gripes, resfriados e outras doenças do sistema respiratório, como bronquite e crises de asma. No entanto, é preciso estar atento também à saúde dos olhos, que sofrem com os efeitos do outono/inverno.
A falta de chuva, a baixa umidade relativa do ar e a poluição, situações típicas deste período, favorecem a síndrome do olho seco, caracterizada pela diminuição na produção de lágrimas que lubrificam os olhos. A alta incidência de raios ultravioletas (UV), presentes na luz do sol, é outro agravante que favorece essa condição, bem como ficar muito exposto ao ar-condicionado e a telas de equipamentos eletrônicos.
Sintomas – O paciente com síndrome do olho seco tem a sensação de areia nos olhos, acompanhada de coceira, vermelhidão e ardência dos olhos. Esses são alguns sintomas semelhantes aos da conjuntivite, o que pode causar confusão. Por isso, antes da automedicação com colírios, é recomendado consultar um médico.
Cuidados – Para ajudar na prevenção, é importante usar óculos escuros com proteção UV ao ar livre, pois eles protegem contra os raios solares, as impurezas e o vento. Além disso, ingerir bastante líquido, uma vez que a hidratação e uma dieta equilibrada garantem ao organismo condições para produzir a quantidade necessária de lágrimas.
Outros cuidados a serem mantidos são: não colocar as mãos nos olhos, mantendo-as sempre higienizadas; umidificar o ambiente; reduzir o tempo de exposição a telas de computador, celular e outros aparelhos; e descansar os olhos com algumas pausas ao longo do dia. Assim como cuidar da saúde em geral controlando a diabetes, hipertensão ou reumatismo.
Orientação profissional – Caso perceba alguma alteração ou problema de visão, procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais perto da sua residência. Fonte: capital.sp.gov.br