Home / Serviços / Viveiro do Jardim Botânico abriga mais de 700 exemplares únicos da natureza
viveiro

Viveiro do Jardim Botânico abriga mais de 700 exemplares únicos da natureza

Localizado na unidade do Jardim Botânico, o Viveiro Tamboril conta com mais de 700 espécies nativas raras, ameaçadas, comestíveis e medicinais dos dois biomas paulistas (Mata Atlântica e Cerrado), sendo cerca de 40 delas em alguma categoria de extinção. O espaço, destinado às atividades de conservação da biodiversidade, abriga exemplares únicos na natureza, como o Bambuzinho Nativo da Mata Atlântica (Reitzia smithii Swallen) e a Erva nativa (Alstroemeria caryophyllaea), espécies consideradas extintas da natureza.
Inaugurado em 2012, o viveiro possui uma área útil de 700 m², onde é possível encontrar aproximadamente 10 mil exemplares de mudas, que tem por objetivo contribuir com pesquisas e políticas públicas voltadas para a produção de sementes, mudas e resgate de espécies nativas, em perigo de extinção, além de promover visitas e oficinas práticas para conscientização de alunos do ensino superior.
Classificadas em nível nacional e estadual, por meio da Portaria do Ministério do Meio Ambiente (148/2022) e da Resolução SMA 57/2016, espécies como a Tabebuia cassinoides, popularmente conhecida como caixeta, árvore considerada como “vulnerável”, a Roupala sculpta, da família Proteaceae, na categoria “em perigo crítico”, de ocorrência apenas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e a Escobedia grandiflora, ou Açafrão-do-campo, também “em perigo crítico”, podem ser vistas no Viveiro Tamboril. Com a proposta de contribuir para atender aos requisitos da categoria A para jardins botânicos, algumas dessas espécies deverão ser reintroduzidas nas áreas do Jardim Botânico de São Paulo.
Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), ligado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Regina Shirasuna, responsável por incorporar ao espaço exemplares de espécies coletadas em várias Unidades de Conservação do Estado de São Paulo, o viveiro tem contribuído com os projetos de pesquisa do IPA e na elaboração de planos de manejo das unidades de conservação, com a identificação de espécies com a função de preservar, multiplicar essas plantas e reintroduzi-las na natureza.
“A pesquisa indica que incentivar essas ações demonstram, cada vez mais, a importância do plantio de novos indivíduos para sua conservação, como é o exemplo da Roupala sculpta, que fica em São Paulo”, ressalta a pesquisadora, que esclarece que existem apenas dois registros de sua ocorrência, sendo um no Jardim Botânico de São Paulo (que conta com apenas um indivíduo adulto) e outro no município de São Miguel Arcanjo. Fonte: saopaulo.sp.gov.br

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *